O Mini Palácio de Alcântara
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
A minha dor
A minha Dor é um convento ideal
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal ...
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias ...
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve ... ninguém vê ... ninguém ...
Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal ...
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias ...
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve ... ninguém vê ... ninguém ...
Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
quem procura acha
sabendo tão bem disto, não sei porque continuo à procura daquilo que perfura como um objecto pontiagudo a ferida ainda aberta. ver e ler sobre ti faz com que o sofrimento aumente, pois sinto-me como uma gota de água naquele que foi o teu vasto oceano. e isso, não sei bem porquê, dói tanto...
"mais cego é aquele que não quer ver"... as pessoas têm a sua importância e a nossa nem sempre é proporcional à que damos aos outros...
"mais cego é aquele que não quer ver"... as pessoas têm a sua importância e a nossa nem sempre é proporcional à que damos aos outros...
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