sexta-feira, 28 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
saudades
Saudades! Sim.. talvez.. e por que não?...
Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais decididamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"
Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais decididamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
montanha viva, sacra, ferida, doce celestial
tanto, tanto, tanto claro
e tanto gris
que é raro, raro, raro, raro
que seja tanto assim
sonâmbulo esquilo
te faço gargalhar
ah
será que só assim eu vou sem ver o que não vi
será que penso que me vou ainda fico aqui
rubro, ouro, ouro rimo..
desnuda o mineral
e qualquer nome lhe foi dado
assim tão sem pensar
pensam que não sabem nada
que tu não pode amar
dizem que é ver pra crer
que é inútil explicar
te tiram da tua cama e
tua mãe a te buscar
100 mil anos
sem parar
não pode te encontrar
a rainha rosa
estranha rosa
índio limpo, limpo lindo
sangue é algodão
montanha viva, sacra, ferida, doce celestial
começa assim com tal tristeza
termina tudo igual
tudo igual
termina tudo igual
igual
estranha rosa
e tanto gris
que é raro, raro, raro, raro
que seja tanto assim
sonâmbulo esquilo
te faço gargalhar
ah
será que só assim eu vou sem ver o que não vi
será que penso que me vou ainda fico aqui
rubro, ouro, ouro rimo..
desnuda o mineral
e qualquer nome lhe foi dado
assim tão sem pensar
pensam que não sabem nada
que tu não pode amar
dizem que é ver pra crer
que é inútil explicar
te tiram da tua cama e
tua mãe a te buscar
100 mil anos
sem parar
não pode te encontrar
a rainha rosa
estranha rosa
índio limpo, limpo lindo
sangue é algodão
montanha viva, sacra, ferida, doce celestial
começa assim com tal tristeza
termina tudo igual
tudo igual
termina tudo igual
igual
estranha rosa
...
sábado, 1 de outubro de 2011
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